O CFR Council on Foreign Relations
Não deveria ser surpreendente saber que
existe, a nível internacional, uma organização equivalente aos bilderbergers.
Esse grupo autodenomina-se o CFR Council on Foreign Relations. o Council on
Foreign Relations é um ramo de um grupo internacional chamado Grupo da Távola
Redonda. Entre os outros ramos, incluem-se: o Royal lnstitute of International
Affairs, da Grã-Bretanha, os Institutes of International Affairs do Canadá,
Austrália, África do Sul, Índia e Holanda e os lnstitutes of Pacific Relations
da China, Rússia e Japão.
O Council on Foreign Relations, sedeado na
cidade de Nova Iorque, na Harold Pratt House, uma mansão de quatro andares na
esquina de Park Avenue com a 68th Street, doada pela viúva do Sr. Pratt
(herdeira da fortuna dos Rockefeller da Standard Oil) ao Council on Foreign
Relations, é formado por uma elite de cerca de 3000 membros pertencentes à elite americana. Embora o CFR seja muito
influente no governo, mantém-se fora das atenções do americano médio sendo que
apenas uma pessoa em cada dez mil conhece a existência da organização e muito
menos estão conscientes dos seus verdadeiros objectivos.
Ao longo dos seus cinquenta anos de existência,
o CFR quase nunca foi referido nos meios de comunicação social. E quando nos
apercebemos de que, entre os membros do CFR, se encontram os principais
executivos do New York Times, do Washington Post, do Los Angeles Times, do The
Wall Street Journal da NBC, da CBS, da ABC, da Fax, da Time, da For/une, da Business Week, do US News & World Report, e
de muitos outros, podemos ter a certeza de que esse anonimato não é acidental;
é deliberado.
Para nos apercebermos do poder exercido
pelas principais organizações secretas, Bilderberg, o CFR e a CT, basta
lembrarmo-nos de que são donas de todos os candidatos presidenciais de ambos os
partidos, da maioria dos congressistas e senadores norte-americanos, da maior
parte dos cargos mais importantes para a elaboração de políticas, sobretudo no
domínio das relações externas, da maior parte da imprensa, da totalidade da
CIA, FBI, IRS (Internal Revenue Service), da maior parte das restantes organizações
governamentais de Washington. Quase todos os cargos governamentais da Casa
Branca são ocupados por membros do CFR. Só podemos imaginar a magnitude da
dissimulação quando lemos, no relatório do próprio CFR que este disponibiliza
ao público no seu site na Web.
Podemos obviamente perguntar-nos, acima de tudo dada a actual proliferação de
livros sobre sociedades secretas, como é possível que uma organização tão
poderosa como o CFR, que controla a política externa dos Estados Unidos,
publique relatórios. A informação contida nesses relatórios é a que o conselho
quer que vejamos e que, na realidade, retira importância a todo o caso. A
verdadeira e diabólica tomada de decisões é realizada pelo núcleo da
organização, como iremos ver à medida que o capítulo for avançando. Segundo
aquele relatório 262 dos seus membros são «jornalistas, correspondentes e
executivos da área da comunicação».
Perguntem a qualquer dessas pessoas o que
se passou na última reunião social do CFR em que estiveram presentes e,
provavelmente, irão descobrir que a sua preocupação com a liberdade de imprensa
se desvanece rapidamente. Por exemplo, Katherine Graham, a lendária directora
do Washington Post, disse uma vez,
numa reunião da CIA, uma organização que tem estado sob controlo virtual do CFR
desde a sua criação: «Há algumas coisas que o público em geral não precisa de
saber sobre nós, nem deve saber.»
Todos os directores da CIA foram membros
do CFR, com excepção de James R. Schlesinger, que ocupou brevemente o cargo em
1973. Schlesinger, contudo, era um protegido de Daniel Ellsberg, membro do CFR,
famoso por ter trazido a público os «Documentos do Pentágono» sobre o Vietname.
Logo, também a sua nomeação foi manipulada pelo homem-chave do CFR, Henry
Kissinger.
De quatro em quatro anos, os Americanos
têm o privilégio de escolher um candidato presidencial.
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