COMO A NOVA ORDEM MUNDIAL ORQUESTROU A CRISE DE WATERGATE

O caso Watergate é um exemplo de troca de identidades e de justiça travestida. A verdade que se encontra por detrás de Watergate nunca foi revelada porque os culpados são os mesmos que provocaram o derrube do xá, a guerra das Malvinas, a morte de Aldo Moro e a destruição de Ali Bhutto. Nixon não abusou dos seus poderes presidenciais. Não havia «pistola fumegante» nem provas esmagadoras e «danosas» do «abuso» dos poderes presidenciais de que o Washington Post acusou Nixon. O seu crime foi não ter defendido a Constituição dos Estados Unidos da América que, ao fazer o seu juramento presidencial, se comprometera a proteger. Em minha opinião, Nixon é réu e culpado de não ter acusado a Sr.' Katherine Meyer Graham, CEO do Washington Post, e Ben Bradley, o chefe de redacção do jornal, de conspiração para levar a cabo uma insurreição.

      No seu livro, Conspirators' Hierarchy: The Story of lhe Committee of 300, o Dr. John Coleman, um operacional de alto nível dos serviços de informação com acesso aos documentos mais restritos e altamente confidenciais deste mundo, acusa directamente Katherine Graham de ter assassinado o marido, Philip L. Graham, um caso oficialmente arquivado pelo FBI como «suicídio». O facto de uma acusação tão grave nunca ter dado origem a qualquer tipo de acção cível, num país tão amante de acções judiciais como os Estados Unidos, é prova suficiente de que Katherine Graham, membro de Bilderberg, membro do CFR, membro da CT e multimilionária não poderia ter convencido um júri constituído pelas «massas sujas» que os globalistas desprezam de que John Coleman estava a difamar a entretanto falecida Katherine Graham.

Segundo fontes que estiveram presentes nas conferências de Bilderberg no início da década de 1970, o papel do Washington Post era manter a pressão sobre Nixon por meio de uma «revelação» atrás da outra, criando desse modo um clima de desconfiança pública em relação ao presidente Nixon, mesmo quando «não havia o menor vestígio de prova que sustentasse que houvera, da sua parte, um procedimento ilícito».

No entanto, mostra o poder imenso da imprensa, como os controladores dos meios de comunicação social norte-americana, mais conhecidos como Council on Foreign Relations, um grupo que iremos conhecer no capítulo II, previra com bastante acuidade. A crise fabricada de Watergate feriu mortalmente a Presidência e atacou as instituições que servem de base à República dos Estados Unidos, conforme fora planeado pelo Clube Bilderberg e pela Nova Ordem Mundial. Uma América independente e forte com um Chefe de Estado incorruptível teria impossibilitado a Nova Ordem Mundial de realizar os seus planos de domínio mundial. Os outros traidores que eu, Daniel Estulin, autor deste livro, entendo que deveriam ter sido pronunciados por insurreição e traição eram Halperin (Morton H. Halperin, CFR, Senior Fellow da Brookings Institution e Director de Planeamento de Políticas do Conselho de Segurança Nacional. Defensor da Ordem Mundial Única), Ellsberg (Daniel Ellsberg, o autor dos documentos do Pentágono. Ver, mais abaixo, uma explicação mais pormenorizada), Young (David Young, chefe dos «canalizadores». Os «Canalizadores» eram agentes que trabalhavam para a Unidade de Investigações Especiais da Casa Branca, criada por Nixon, isto é, por Kissinger com fundos do presidente da Pennzoil, propriedade dos Bush, e de outros sócios de George Bush. Depois de o assalto se ter tornado do conhecimento público, Nixon acabou por ser obrigado a demitir-se devido à divulgação de gravações em que discutia formas de frustrar as investigações de Watergate. Foi David Young, que trabalhava para os Rockefeller e fora nomeado por Kissinger, que fez as gravações que foram reveladas por Butterworth, o elemento de ligação entre a Casa Branca e os serviços secretos dirigidos por Kissinger. Há que referir também James W McCord, o ex-agente da CIA e do FBI que era o director de segurança do Comité para a Reeleição do presidente Nixon. Responsável por ter deixado, ACIDENTALMENTE, o famoso pedaço de fita numa porta do edifício Watergate, fita essa que chamou a atenção de um segurança para o assalto, James W McCord foi preso na noite do assalto, juntamente com quatro homens. Confessou-se culpado e foi condenado com base em seis crimes. Mais tarde, escreveu uma carta ao juiz John J. Sirica, o magistrado do caso Watergate, afirmando que fora cometido perjúrio. As acusações de McCord de que a Casa Branca sabia do assalto e tentara abafá-lo foram cruciais para que os investigadores levassem as coisas mais longe.) A McCord juntam-se Joseph Califano (conselheiro jurídico da Convenção Nacional Democrática e um dos mais fiéis lacaios da rainha de Inglaterra, na América); Noam Chomsky do Institute of Policy Studies (um dos principais objectivos do IPS, concebido e criado pelo Tavistock Institute, era fazer proliferar os «ideais» do socialismo niilista da ala esquerda como movimento de base, nos Estados Unidos, mediante a criação de instabilidade e do caos); e aqueles operacionais da CIA que foram a casa de McCord e queimaram todos os seus documentos. Uma vez mais, leitor, tem de compreender que Watergate evidenciou o controlo absoluto exercido pelos bilderbergers sobre os Estados Unidos.

 Os dois indivíduos cujos nomes não figuram na lista são os mais vis traidores da América e os mais culpados de sedição. Um dos nomes é o do general Alexander Haig. Este coronel burocrata e carreirista, que nunca comandou soldados em combate, saltou por cima de 400 generais mais antigos dos países da NATO e dos Estados Unidos por obra e graça do governo paralelo de nível superior, por serviços prestados, para se tornar general de quatro estrelas na «mais meteórica promoção jamais registada nos anais da história militar dos Estados Unidos».

 Haig era um produto da Távola Redonda, o grupo paralelo de Bilderberg. Em The Tavistock Institute: Sinister and Deadly, o livro precursor sobre os planos sinistros do mais importante instituto de lavagem ao cérebro do mundo, John Coleman, um dos melhores agentes de serviços de informação do mundo, revelou os acordos secretos entre o governo-sombra, os políticos norte-americanos ao serviço da Nova Ordem Mundial e a imprensa atenta, veneradora e obrigada.

         Escreve Coleman: «Haig chamou a atenção de Josef Califano, um dos membros americanos da Távola Redonda em quem Sua Majestade (a rainha de Inglaterra) mais confia. Joseph Califano, conselheiro jurídico da Convenção Nacional Democrática, falara efectivamente com Alfred Baldwin, um dos canalizadores (do assalto ao edifício Watergate) um mês antes de o assalto se ter realizado. Califano foi suficientemente estúpido para escrever um memorando da sua conversa com Baldwin, onde constavam informações sobre os antecedentes de McCord e a razão pela qual este escolhera Baldwin para fazer parte da 'equipa'.»

«E, mais comprometedor ainda, o memorando de Califano continha todos os pormenores de transcrições das gravações de conversas entre Nixon e o comité de reeleição, tudo isto ANTES de ter havido o assalto.» Coleman conclui correctamente que «Califano deveria ter sido indiciado por vários crimes federais; em vez disso, saiu incólume da sua actividade criminal».

Em 1983, Coleman teve acesso a uns inestimáveis manuais de Tavistock que explicavam a metodologia usada para destruir o presidente Richard Nixon. Escreveu um livro sobre isso, intitulado The Tavistock lnstitute: Britain's Control of US Policy. Coleman explica «o modo como o presidente Nixon foi, em primeiro lugar, isolado, rodeado de traidores e, em seguida, confundido, seguiu à letra o método Tavistock para obter o controlo total sobre uma pessoa, segundo a metodologia estabelecida pelo principal teórico de Tavistock, Dr. Kurt Lewin». O afastamento do presidente Richard Nixon é um caso exemplar da metodologia de Lewin. A descrição que Coleman encontrou nos manuais secretos enunciava-a assim: «Uma das principais técnicas para quebrar o moral por meio de uma estratégia de terror consiste, precisamente, nesta técnica - manter a pessoa confusa quanto ao lugar que ocupa e quanto ao que pode esperar. Além disso, se oscilações frequentes entre graves medidas disciplinares e promessas de bom tratamento, aliadas à disseminação de notícias contraditórias, tornarem a estrutura cognitiva desta situação completamente obscura, o indivíduo pode inclusive deixar de saber que um determinado plano o conduziria ou afastaria do seu objectivo. Sob estas condições, até mesmo aqueles indivíduos que têm objectivos definidos e estão dispostos a correr riscos ficam paralisados por um grave conflito interno quanto ao que fazer.»

As tácticas terroristas e a lavagem ao cérebro usadas por Tavistock para afastar o presidente do Estados Unidos foram tão bem-sucedidas que os Americanos começaram a acreditar que a pletora de mentiras, distorções e linguagem dupla orwelliana criada pelo conspirador correspondia à verdade, quando, na verdade, «Watergate foi, de uma ponta à outra, uma mentira diabólica».

Nixon e os seus assessores mais próximos, Haldeman e Ehrlichman, não faziam a menor ideia do que se estava a passar. Não estavam à altura das forças combinadas do Bilderberg/ RIIA/Tavistock, sob a direcção dos serviços de informações britânicos, o MI6 e, portanto, a família real britânica. (O MI6 é o serviço de informações que protege a Coroa Britânica. O seu orçamento secreto anual, desconhecido do público, cifra-se entre 350 e 500 milhões de dólares. Como reparo à margem, o Parlamento britânico não tem jurisdição sobre o MI6.)

       Foram completamente esmagados. Por exemplo, nem sequer sabiam que «David Y oung, licenciado por Oxford e há muito associado a Kissinger através de entidades que eram propriedade da Távola Redonda, como a sociedade de advogados Milbank Tweed, estava a trabalhar na cave da Casa Branca, supervisionando as 'fugas de informação'».

A «confissão» de James McCord ao juiz John Sirica (responsável pelo processo-crime de Watergate) deveria ter alertado Nixon para que a sua destruição estava a ser orquestrada pelos inimigos dentro do seu próprio campo. Mas o confuso e paralisado Nixon seguiu à letra o processo de Tavistock para destruir o moral de uma pessoa por meio de uma estratégia terrorista.

Haig, que recebeu uma formação rápida em Tavistock, «desempenhou o papel principal na lavagem ao cérebro e confusão do presidente Nixon e, na verdade, foi Kissinger que dirigiu a Casa Branca durante este processo de destruição do presidente». As notícias «corajosas» do Washington Post eram uma mentira ruidosa disseminada pelas forças da Nova Ordem Mundial. A lendária «Garganta Funda» era, pura e simplesmente, o próprio traidor Haig. A equipa do Washington Post, formada por Woodward e Bernstein, ambos membros da organização irmã de Bilderberg, o CFR, recebeu toda a informação de mão beijada. Não houve investigação nem reuniões secretas. O Washington Post, um membro valioso do Conselho de Bilderberg, recebeu instruções dos bilderbergers e do Comité dos 300 para manter a pressão sobre Nixon, seguindo à letra o manual de Tavistock.

Coleman escreve que, «por insistência do RIIA, Haig assumiu praticamente o controlo do Governo dos Estados Unidos depois do golpe de Estado [da Casa Branca] de Abril de 1973». Haig preencheu os cem cargos mais importantes de Washington com homens da Brookings Institution, do Institute for Policy Studies e da Council on Foreign Relations que, «tal como ele, estavam enfeudados a uma potência estrangeira», isto é, que tinham sobreposto os interesses da Ordem Mundial Globalista aos dos Estados Unidos da América.

«A humilhação de Nixon foi uma lição e um aviso aos futuros presidentes dos Estados Unidos» para que não pensassem que poderiam contestar a director ou a manipulação do Govemo-Sombra Mundial e ganhar. Kennedy foi brutalmente assassinado, transformado num «terrível exemplo», «sob os olhos do povo americano, pela mesma razão».

Tanto John Coleman como Lyndon LaRouche, candidato presidencial do Partido Democrata e director da excelente Executive Intelligence Review (EIR), que fizeram as suas próprias investigações sobre os episódios de Watergate e dos Documentos do Pentágono, chegaram à mesma conclusão, de que o objetivo da humilhação ficou perfeitamente claro no episódio dos Documentos do Pentágono e na subsequente «escolha de Schlessinger [Comissão de Energia Atómica] para a Administração Nixon para servir de travão nas instituições da defesa e contrariar o desenvolvimento da energia atómica», dado que, como os leitores devem compreender, esse é um dos factores fundamentais da desindustrialização dos Estados Unidos no âmbito das estratégias de crescimento zero pós-industrial planeadas pelo Clube Bilderberg/Clube de Roma/Comité dos 300. John Coleman acrescenta, em Conspiralors' Hierarchy: The story of the Comittee of 300: «É a partir daqui que devemos procurar as raízes da recessão/ depressão de 1991 que [...] custou o emprego a 30 milhões de americanos.»

Segundo as fontes de Coleman nos serviços de informações, na Primavera de 1970, William McDermott, do FBI, encontrou-se com o chefe da segurança do Rand (o Instituto de Lavagem ao Cérebro norte-americano), Richard Best, para o prevenir de que Daniel Ellsberg, aparentemente, «subtraíra documentos de estudo sobre o Víetname, elaborados pelo Rand, e os copiara fora das instalações do instituto». Na reunião subsequente com o director do Rand, Dr. Henry Rowan, foi dito a Best e McDermott por este (que era um amigo íntimo de Ellsberg. Este «pormenor» não era do conhecimento do FBI) que estava a ser levado a cabo um inquérito e «ao receber estas garantias da sua parte, o FBI, aparentemente, desistiu da sua investigação sobre Ellsberg». Na verdade, Coleman descobrira que «não estava a ser realizado qualquer inquérito e que o Departamento de Defesa (DOD) nunca realizou nenhum. Ellsberg conservou o acesso a material altamente confidencial e, despudoradamente, continuou a retirar e copiar documentos sobre a Guerra do Vietname até ao momento da sua descoberta, durante o caso dos Documentos do Pentágono, que abalou profundamente a Administração Nixon».

O segundo traidor cujo nome falta neste documento era, como os leitores mais perspicazes já devem ter percebido, o conselheiro para a Segurança Nacional de Nixon, Henry Kissinger. Em meados da década de 1970, os bilderbergers colocaram Kissinger à frente de um pequeno grupo formado por James Schlessinger, Alexander Haig e Daniel Ellsberg. «A cooperar com este grupo estava o principal teórico do lnstitute of Policy Studies (IPS), Noam Chomsky.» A propósito, os objectivos do IPS são ditados pela Távola Redonda britânica, e o seu programa decidido pelo Tavistock lnstitute (de lavagem ao cérebro). Coleman explica em IPS Revisited «que o programa primordial era criar a 'Nova Esquerda' como movimento de bases nos Estados Unidos, para gerar a conflitualidade e a agitação e espalhar o caos, difundir os 'ideais' do socialismo niilista da ala esquerda... e ser o 'varapau' para zurzir a classe política norte-americana», como factores fundamentais da desindustrialização dos Estados Unidos através da estratégia do crescimento zero pós-industrial. Depois de Kissinger ter sido nomeado conselheiro para a Segurança Nacional, «Ellsberg, Haig e Kissinger puseram em marcha o plano de Watergate, do RIIA, para depor o presidente Nixon por ter desobedecido a instruções directas». Nixon afirmara publicamente que não concordava com o Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio (GATT), uma declaração que deixara furioso David Rockefeller. De então para cá, o GATT revelou-se ser mais uma erosão da soberania nacional americana e está a criar uma destruição social, económica e cultural total, como foi comunicado ao Senado norte-americano, em 1994, pelo multimilionário e deputado ao Parlamento Europeu Sir James Goldsmith (que morreu subitamente, não sabemos se por coincidência, depois de testemunhar perante a comissão do Senado).

Com efeito, por ordem do presidente do RIIA (a sociedade secreta que controla a política externa britânica), Andrew Schoeberg, Kissinger e o seu pessoal estavam a receber «todas as informações de espionagem, do estrangeiro e internas, as informações dos organismos responsáveis pela aplicação da lei, incluindo da divisão 5 do FBI [as mais reservadas e as mais secretas], antes de estas serem comunicadas ao presidente). Não será de estranhar que Haldeman e Ehrlichman, os dois homens por quem Nixon punha as mãos no fogo, não conseguissem perceber o que se passava à sua volta. O MI6 (os serviços secretos militares britânicos) controlava o acesso a toda a informação que poderia ter sido transmitida ao presidente Nixon.

Coleman conclui que «pondo em acção esta metodologia, Kissinger obteve de imediato hegemonia sobre a administração Nixon e, depois de Nixon ter sido desacreditado pelo grupo de Kissinger e expulso do cargo, Kissinger emergiu com poderes sem precedentes que nunca tiveram igual antes ou depois de Watergate».

Com a renúncia de Nixon, os bilderbergers tinham finalmente o «seu» presidente. Com a entrada de Gerald Ford (Bilderberg, CFR) na Casa Branca, a Nova Ordem Mundial tinha o seu «pau-mandado» que recebia ordens directamente de Henry Kissinger, um agente de David Rockefeller, criado dos bilderbergers e lacaio do Comité dos 300.

Pouco depois de Nixon se ter demitido do cargo, o recém-escolhido presidente Ford apôs o seu carimbo de aprovação à política externa de Kissinger. Gary Allen, em The Rockefeller File, escreve: «o presidente Ford apôs o seu carimbo de aprovação à política externa do secretário de Estado Henry Kissinger, cujo grande desígnio era a criação de um governo mundial informal até ao final da década de 1970. Ao exortar à criação de uma estratégia e de uma política mundiais para os alimentos e o petróleo no seio da estrutura das Nações Unidas, o presidente deu a entender claramente a sua aceitação da 'nova ordem internacional' que Kissinger procurava.»

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