O Mistério da Iniquidade - Parte II
Nesta obra, pretendo contar parte da
verdade do nosso presente e futuro próximo que ninguém traz à luz. Clube Bilderberg: os Senhores do Universo documenta
a história da implacável subjugação da população por parte dos seus
governantes. O leitor assistirá ao nascimento de um Estado policial mundial que
transcende o pior pesadelo de Orwell, com um governo invisível, omnipotente,
que puxa os cordelinhos na sombra, controlando o Governo dos Estados Unidos, a
União Europeia, a OMS, as Nações Unidas, o Banco Mundial, o Fundo Monetário
Internacional e qualquer outra instituição similar. Está tudo aqui: a história
do terrorismo promovido pelos governos, do estabelecimento recente do controlo
da população com base no medo e, o mais espantoso de tudo, os projectos futuros
da Nova Ordem Mundial.
Sei que é certo que as pessoas e as
organizações não são absolutamente «más» nem absolutamente «boas». Sei que,
dentro delas, tal como acontece com cada um de nós, existem necessidades de
sobrevivência, domínio e poder que lutam contra as necessidades de filantropia
e amor para dominar o seu comportamento. Mas parece que, no Clube Bilderberg,
prevalecem (embora não de uma forma absoluta) as necessidades de poder. Estes
matizes de modo algum retiram importância à terrível situação de alienação a
que nos estão a conduzir.
Estou consciente de que «os senhores do
mundo» também farão coisas construtivas na sua vida (uns mais e outros menos);
no entanto, como eles próprios se encarregam de tornar pública esta informação
através dos meios de comunicação, não a incluí no meu livro: centrei-me nesse
outro «lado sombrio» não reconhecido, secreto e perverso dos membros do Clube.
Também é evidente que algumas pessoas que
estão no poder têm ideais mais elevados e consistentes do que as pessoas de
quem falo neste livro. Muitos grandes empresários, políticos e inclusive alguns
dos seus colaboradores estão a lutar para pôr limites à depravação de
Bilderberg, do exterior, alguns, a partir de dentro, outros, mas, na verdade,
todos eles de uma forma encoberta. Para eles vai o meu agradecimento (pois
representam para mim uma grande fonte de informação e alento) e a preocupação
com a sua segurança impede-me de revelar os seus nomes neste livro.
Ademais, este interesse em dominar o resto
do mundo também não é uma novidade na história da humanidade. Já outros o
tentaram antes. Em antigas civilizações do nosso planeta houve escravidão e
abusos por parte da elite dominante. Em épocas anteriores da História, vimos
medidas draconianas impostas às nações, mas o que nunca se viu foi um ataque
como este aos direitos das pessoas e à democracia. O lado sombrio do Clube
Bilderberg - o pior mal que a Humanidade já enfrentou - está entre nós e usa
poderes de coacção e terror que a ditadura industrial-militar exige para acabar
com a resistência e governar aquela parte do mundo que resiste às suas
intenções.
O desenvolvimento das comunicações e da
tecnologia, aliado ao profundo conhecimento actual da engenharia (manipulação)
do comportamento, está a favorecer o que, noutras épocas, foram apenas
intenções não consumadas e que hoje se estão a tornar realidade. Cada nova
medida, por si só, pode parecer uma aberração, mas o conjunto de alterações que
fazem parte do processo contínuo em curso constitui uma progressão para a
escravidão total.
Durante as últimas décadas, os grandes
psicólogos (Freud, Skinner,Jung) foram utilizados para os fins do governo
mundial através de institutos como Tavistock ou Stanford, organismos
colaboradores do Clube Bilderberg, embora não saibamos até que ponto foram
informados dos objectivos de domínio mundial do Clube. As investigações e
ensaios sobre o comportamento humano foram demonstrando que a dominação do
comportamento humano não pode provir do castigo nem dos reforços negativos, mas
sim dos reforços positivos. Os reforços negativos embora produzam, em certa
medida, o comportamento desejado por quem o induz, são inevitavelmente
acompanhados de sentimentos de raiva, frustração e rebeldia nas pessoas a que
são aplicados e, por isso, esse tipo de técnica caiu em desuso. Os poderosos
descobriram que o reforço positivo é a única maneira de provocar, nas pessoas a
que é aplicado, o comportamento desejado, sem ressentimentos nem rebeldia, e de
uma forma estável.
O reforço positivo está a ser aplicado ao
estilo dos conhecidos livros Admirável
Mundo Novo, de Aldous Huxley, e Walden
Two, de B. F. Skinner: dar qualquer coisa positiva às pessoas quando
cumprem as normas impostas pelo Clube, mas impedindo qualquer possibilidade de
essas normas serem analisadas ou questionadas. Os senhores do mundo tentam
fazer com que as pessoas se sintam «boas» e «responsáveis» quando fazem o que
eles determinam; durante os últimos trinta anos, a população tornou-se cada vez
mais obediente e submissa
(por exemplo, ultimamente vemos como se está a promover o
voluntariado, a elogiar e «glorificar» os que a ele aderem, embora o seu fim
último seja reduzir o mal-estar provocado na sociedade pelo desemprego e,
assim, evitar as «convulsões sociais»). Para saberem até onde podem ir sem que
a população se subleve, estão a realizar múltiplas experiências, como
a actual campanha contra o tabaco. Que as pessoas fumem ou não, não é
uma coisa tão importante como parece para os governos. Muito mais nefastos para
a saúde pública são os gases que os automóveis libertam e contra os quais não
se faz nada. Embora os técnicos que aplicam as campanhas antitabaco acreditem
fervorosamente na sua necessidade, para as cúpulas é apenas mais uma
experiência de submissão da população e com cujos resultados devem estar muito
contentes: vejam o que acontece no metropolitano ou no TGV se um «louco» se
lembrar de acender um cigarro. Será olhado de imediato como se se tratasse de
um leproso e alguém irá aproximar-se dele para lhe dizer, educadamente, que é
proibido fumar. Observem também a cara de satisfação de quem faz o comentário:
a mesma que quando obtinha uma boa nota, na escola, ou quando ajuda alguém; a
satisfação de ter cumprido o seu dever e de se sentir «adequado» a fazer parte
do sistema. Será que os leitores se lembram de esta atitude ser habitual, há
vinte ou trinta anos?
A um nível muito mais profundo, no seio da
sociedade civil, há um pacto, um pacto de silêncio e passividade. Talvez muitos
se dêem conta de que não se pode defender a «democracia» destruindo-a, mas
decidem calar-se e prosseguir as suas cómodas rotinas quotidianas: o que quer
que aconteça, não os afecta. O problema é que, efectivamente, os afecta. A batalha
trava-se neste preciso momento e a ditadura mundial - o Governo Mundial Único -
está a ganhar. Esta batalha é travada para defender a nossa intimidade pessoal
e os nossos direitos individuais, a pedra angular da liberdade. Envolve o
Congresso dos Estados Unidos, a União Europeia, os tribunais, as redes de
comunicação, as câmaras de vigilância, a militarização da polícia, os campos de
concentração, as tropas estrangeiras estacionadas em solo -norte-americano, os
mecanismos de controlo de uma sociedade sem dinheiro vivo, os microchips implantáveis, o rastreio por
satélite GPS, as etiquetas de identificação de radiofrequência (RFID), o
controlo da mente, a sua conta bancária, os cartões inteligentes e outros
dispositivos de identificação que o Big
Brother nos impõe e ligam os pormenores da nossa vida a enormes bases de
dados secretas do governo. Consciência de Informação Total. Escravidão Total.
Estamos numa encruzilhada. Os caminhos que
tomarmos agora determinarão o futuro da Humanidade e se entraremos no século
seguinte como um Estado policial electrónico mundial ou como seres humanos
livres, em consequência de uma consciencialização maciça que ocorra nos Estados
Unidos e no resto do mundo livre, face às actividades criminosas da elite
mundial.
Bilderberg, o olho que vê tudo, o governo
mundial na sombra, decide, numa reunião anual totalmente secreta, como devem
ser levados a cabo os seus diabólicos projectos. Quando se realizam estas
reuniões, seguem-se-lhe inevitavelmente a guerra, a fome, a pobreza, a derrocada
dos governos e abruptas e surpreendentes alterações políticas, sociais e
monetárias. Um tal regime depende totalmente da capacidade de manter a
informação silenciada e reprimida. É esse o seu calcanhar de Aquiles. Quando as
pessoas descobrem o jogo, o transe colectivo em que se baseia começa a
desmoronar-se.
O Clube Bilderberg conta com as nossas
respostas inadequadas para controlar a nossa reacção perante acontecimentos
criados e não se sentirá decepcionado enquanto nós, como mundo livre,
continuarmos a responder como fizemos até agora.
Skinner, colaborador do Instituto
Tavistock, um organismo que, por sua vez, é colaborador do Clube Bilderberg,
considera a população em geral incompetente para educar os seus filhos e propõe
como sociedade ideal aquela em que os filhos são separados da família após o
nascimento e educados pelo Estado, em centros onde vivem. As suas famílias só
podem ir passar alguns momentos com eles (nunca em privado) e caso, por
exemplo, queiram comprar-lhe um presente, têm de comprar outros para os
companheiros do seu grupo, de modo que os pais acabam por se sentir desligados
dos seus filhos. A UNESCO foi criada com o objectivo expresso de destruir o
sistema educativo. A nossa resposta inadequada à crise é a que os engenheiros
sociais de Tavistock esperavam.
Outra forma de manipulação do
comportamento que o Clube Bilderberg utiliza é conseguir que as pessoas
obtenham algo que querem em contrapartida de renunciarem a outra coisa
(principalmente, a liberdade). Mais adiante explico como vai surgir uma onda de
sequestros de crianças praticados por ele, pata conduzir os pais a uma situação
de insegurança e ansiedade tão terríveis que eles próprios solicitarão a
implantação de microchips nos filhos
para os conseguirem localizar permanentemente. Este é mais um passo em direcção
à Escravidão Total. A manipulação da população será levada a cabo mediante um
fluxo estável de notícias, nos meios de comunicação social, sobre microchips e globalização. Os meios de
comunicação do mundo são os veículos simbólicos por meio dos quais o fluxo de
bens e a procura de bens controlam a população. No entanto, não deveremos
esperar que a «imprensa livre» dê o alerta. Os meios de comunicação mundiais
fazem parte da elite globalizadora, como demonstro no capítulo I, uma
organização ultra-secreta que continua a sê-lo graças à cumplicidade da
imprensa mundial.
Num mundo materialista, em que os
exibicionistas se dedicam ao jornalismo e ao espectáculo (existirá alguma
diferença?), estes autocensurar-se-ão e satisfarão os pretensos interesses dos
seus senhores e, amiúde com a astúcia do escravo, conseguirão agradar-lhes. Há
poucas ou nenhumas vantagens materiais na honestidade ou nos princípios. As
vantagens materiais dominam tudo, ponto final. Neste contexto, as palavras são
usadas não como argumentos num debate, mas sim para pôr termo à discussão. E,
falando da natureza humana, o poder corrompe. Corrompe os que o detêm e
corrompe os que procuram influenciar os que o detêm. Há muito que os meios de
comunicação fazem parte do mundo das elites. A imprensa livre é um mito porque
é propriedade dos poderosos. Só quando for propriedade de muitos cidadãos
anónimos será possível a existência de uma imprensa verdadeiramente livre,
baseada no nosso «direito a saber». Esta é outra questão oculta: o pacto de
silêncio, por acção ou omissão. Os jornais importantes e as rádios nacionais e
as cadeias de televisão negam-se a cobrir o tema e não se atrevem a falar dele!
Essa é a principal justificação da
existência de uma imprensa livre, apesar de todas as suas imperfeições
manifestas. Essa é precisamente a razão pela qual ditadores, oligarcas, juntas
militares, imperadores e tiranos, ao longo da História, procuraram censurar e
sufocar a livre disseminação de opiniões e informação. Por isso, o Clube
Bilderberg, a Comissão Trilateral, a Távola Redonda, o Conselho de Relações
Externas, a Comissão Europeia, as Nações Unidas, o Fundo Monetário
Internacional (FMI), o Clube de Roma e centenas de organizações preferem
realizar, em privado, as suas iniciativas em prol do público. Os falcões não
querem que saibamos o que planeiam fazer connosco.
O totalitarismo é uma solução patológica
para uma vida insegura e atomizada, de modo que permite vender, à vontade,
imagens demagógicas a populações desmoralizadas. A força directriz omnipresente
de organismos multinacionais, como a Comissão Trilateral, o Fundo Monetário
Internacional, o secreto Conselho de Relações Externos e outras entidades
empresariaisfinanceiras-estatais que fazem parte de um «centro omnipresente»,
juntamente com o Clube Bilderberg, que é o nó dominante do sistema entrelaçado
(que funcionava antes do regresso a um futuro «sem alternativa») não teve
dificuldade em se aperceber deste facto geral.
Manter a maioria da população num estado
contínuo de ansiedade interior funciona porque as pessoas estão demasiado
ocupadas a garantir a sua própria sobrevivência ou a lutar por ela para
colaborarem na constituição de uma resposta eficaz. A técnica do Clube
Bilderberg, repetidamente utilizada, consiste em submeter a população e levar a
sociedade a uma forte situação de insegurança, angústia e terror de modo que as
pessoas se sintam tão exaltadas que peçam, aos gritos, uma solução, seja ela
qual for. Explicarei pormenorizadamente, neste livro, como aplicaram esta
técnica com os bandos de rua, as crises financeiras, as drogas e o actual
sistema educativo.
Não esperemos, pois, castigos nem
agressões claras e explícitas por parte dos senhores do mundo sobre a população
em geral (mas sim sobre pessoas concretas), pelo menos até conseguirem reduzir
a população ao nível que consideram «manejável» e estarem certos de não perder
o controlo sobre ela. A sua táctica, por agora, é muito mais subtil e astuta, e
estão a utilizarem o conhecimento de todos os «grandes cérebros» do último
século para atingir os seus objectivos: a submissão total da população. O Clube
Bilderberg está a lutar para quebrar a força psicológica do indivíduo e
deixá-lo sem defesas. Um dos muitos meios para atingir este propósito está a
ser a insistência actual na potenciação do trabalho em equipa na educação e no
âmbito laboral de modo a que as pessoas se habituem a renunciar às suas
próprias ideias em benefício do grupo. Cada vez são menos os que defendem o
pensamento individualista e crítico. Estamos a chegar a uma situação em que os
«lobos solitários» começam a sentir vergonha de existir. No que se refere ao
domínio da educação, também é imprescindível dar a conhecer que os estudos
realizados pelo Clube Bilderberg demonstram que conseguiram baixar o
coeficiente intelectual da população, graças sobretudo à redução da qualidade
do ensino planeada e executada há anos pelo Clube, embora, é claro,
publicamente se lance periodicamente a notícia de que o coeficiente intelectual
médio está a subir. Eles sabem que, quanto menor for o nível intelectual dos
indivíduos, menor será a sua capacidade de resistência ao sistema imposto. Para
conseguirem isto, não só manipularam as escolas e as empresas, como se apoiaram
na sua arma mais letal: a televisão e os seus «programas de lixo» para afastar
a população de situações estimulantes e, desse modo, conseguirem adormecê-la.
O objectivo final deste pesadelo é um
futuro que transformará a Terra num planeta-prisão por meio de um mercado único
globalizado, controlado por um Governo Mundial Único, vigiado por um Exército
Unido Mundial, regulado economicamente por um Banco Mundial e habitado por uma
população controlada por meio de microchips
e cujas necessidades vitais se terão reduzido ao materialismo e à
sobrevivência: trabalhar, comprar, procriar, dormir, tudo ligado a um
computador mundial que supervisionará cada um dos nossos movimentos.
Porque quando o leitor compreender o que
acontece, começará a perceber que muitas pessoas importantes - pessoas que
julga admirar, que procura para que o guiem e que tenciona apoiar -, pessoas
que o leitor julgava que trabalhavam para nós, em prol da liberdade (os líderes
eleitos democraticamente, os comissários europeus não eleitos pelo povo, os
líderes da socie- dade civil, a imprensa), todos os que deveriam proteger
zelosamente a nossa liberdade, na verdade trabalham para eles, em prol de interesses que pouco têm que ver com a liberdade.
Sivanandan, director do Instituto de
Relações Raciais, afirma: «A globalização criou um sistema económico
monolítico; o 11 de Setembro ameaça gerar uma cultura política monolítica.
Juntos, significam o fim da sociedade civil.» E o nascimento da Escravidão
Total.
A UE não está imune a esta nova ideologia,
sendo que ajuda a formá-la. Os governos europeus conspiraram para conseguir
aquilo a que, cinicamente, se chama «luta contra o terrorismo» com o vergonhoso
bombardeamento e as sequelas posteriores no Afeganistão e no Iraque,
acontecimentos que foram vendidos a uma população desmoralizada e abatida como
actos patrióticos cheios de entusiasmo. Como acontece com todos os ferrabrases,
a maior ameaça provém do próprio sistema de terror que pretensamente protege os
cidadãos do mesmo. Ou continuamos a acreditar nas mentiras propagadas pelos
políticos e pelos meios de comunicação social que dizem que a guerra no
Afeganistão foi travada para defender a liberdade, acabar com os Taliban,
capturar Bin Laden e instaurar a democracia e a igualdade de direitos? Benjamin
Disraeli, o primeiro-ministro da Inglaterra, afirmou que «o mundo é governado
por personagens muito diferentes do que o que pensam os que se encontram nos
bastidores».
Desde 1994, data em que David Rockefeller
exigiu que fossem acelerados os planos para o avanço final da conquista
mundial, toda a população do planeta se viu submergida em sucessivas crises
financeiras e ambientais, paralisada por um terrorismo de baixa intensidade,
uma técnica, conforme revelo neste livro, usada frequentemente pelos
engenheiros sociais como condição necessária para manter os que a ela são
sujeitos num desequilíbrio permanente. A Nova Ordem Mundial alimenta-se de
guerras e sofrimento, de descalabros financeiros e crises políticas para manter
a expansão do seu esmagador andamento. Baseia-se no medo das pessoas em relação
à liberdade. Por isso, no caso do Afeganistão e do Iraque, mal parece que
terminou a guerra já se ouvem vozes que perguntam: «Quem será o próximo?» O
Irão, a Síria, a China, a Rússia. As armas são o pão nosso de cada dia.
Obtêm-se lucros com as guerras grandes e com as pequenas. Ordem Mundial Única.
Escravidão Total. O «terror armado», nas palavras do professor John McMurtry da
Universidade de Guelph, no Canadá, «não é o essencial, mas sim o acessório do
significado do novo totalitarismo. É uma forma de governo muito mais eficaz do
que o terror baseado na força militar, que é mais directo mas expõe o sistema a
outra forma de resistência».
A História ensina-nos por analogia e não
por identidade. A experiência histórica não implica ficar no presente e olhar
para trás. Implica antes olhar para o passado e regressar ao presente com um
conhecimento mais amplo e mais intenso das restrições da nossa perspectiva
anterior.
A gravura 79 dos Desastres de Ia Guerra, de Francisco de Goya, mostra a jovem
Libertada deitada de barriga para cima, com o peito descoberto. Umas figuras
fantasmagóricas brincam com o cadáver, enquanto uns frades cavam a sua
sepultura. A verdade morreu. Morreu a verdade. Que lhes parece esta
perspectiva? Não depende de Deus livrar-nos da «Nova Idade das Trevas» prevista
para nós. Depende de nós. Temos de levar a cabo as acções necessárias. Homem
prevenido vale por dois. Nunca encontraremos as respostas adequadas se não
formos capazes de formular as perguntas apropriadas.
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